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terça-feira, 9 de novembro de 2010

O VAGA-LUME

Como ler uma caixa taxonómicaVaga-lume
Lampyris noctiluca.jpg





O vaga-lume ou pirilampo é um inseto coleóptero das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae, notório por suas emissões luminosas. Alimenta-se principalmente de lesmas e caracóis. A espécie mais comum no Brasil é a Lampyris noctiluca, na qual apenas os machos são alados.

Luminosidade

Seus órgãos bioluminescentes localizam-se na parte inferior dos segmentos abdominais e acontece devido a reações químicas, sendo a luciferina oxidada pelo oxigênio nuclear resultando em oxiluciferina que perde energia, fazendo assim o inseto brilhar.[1]
Comumente, de cores pouco vistosas, alguns amarelados ou pardo-claros, com faixas negras, de cabeça grande, arredondada na frente, são capazes de grandes saltos quando colocados de costas. [carece de fontes?] Espécies[2]
Elaterídeos têm cor variante do castanho escuro ao marrom avermelhado. Na parte anterior do tórax, duas manchas que, quando apagadas, têm coloração alaranjada. Usa-se achar que essas manchas são os olhos do pirilampo. Mas são suas 'lanternas'. Uma terceira lanterna fica no abdómen e só entra em actividade quando o insecto está voando. É tão desenvolvida que chega a emitir um facho de luz de quase um metro de diâmetro. Esses vaga-lumes costumam voar muito alto, acima da copa das árvores. A luz que emitem é contínua. Na lanterna torácica, a luz tem uma tonalidade esverdeada. Na lanterna abdominal, é amarelo-alaranjada. O ciclo de vida dos elaterídeos é longo: dois ou mais anos. Os adultos vivem somente no verão, períodos em que se acasalam. Os ovos são postos em madeiras semi-apodrecidas no interior das matas. Após cerca de quinze dias, surgem as primeiras larvas, que passarão quase dois anos comendo outros insectos e crescendo, até se transformarem nas pupas, que irão depois converter-se em insectos adultos.
Fengodídeos As fêmeas sempre têm aspecto larvar. São somente conhecidas como bondinho eléctrico ou trem de ferro. Algumas espécies de fengodídeos emitem luz vermelha, na região da cabeça, e esverdeada no corpo. Outras emitem luz esverdeada em todo corpo. Os machos, alados, têm pontinhos luminosos em posição e número variáveis, todos no abdómen. Sabe-se que as larvas gostam de comer gongolos, o popular piolho-de-cobra. E são muito vorazes; sugam toda a parte mole do corpo do bicho, dispensando as partes duras. Emitem luz contínua e vivem no chão, à procura de suas presas.
Lampirídeos têm ciclo biológico longo. Variam muito de cor, do castanho-claro ou escuro ao castanho-amarelado ou avermelhado. As lanternas ficam no ventre e variam de tamanho e disposição. Emitem luz esverdeada intermitente durante as poucas horas do entardecer. Habitam matas, campos e cerrados, preferindo os lugares húmidos e alagadiços como os brejeiros. Adultos e larvas alimentam-se com frequência de caramujos. Em algumas espécies as fêmeas também têm aspecto de larvas, que emitem sua luz por órgãos luminescente situados no abdómen.
A fosforescência decorre-lhes de uma reacção entre um fermento e outras substâncias químicas. Suas emissões luminosas devem-se a uma substância que ao entrar em contacto com o ambiente é oxidada e produz uma molécula energizada que, por sua vez, produz a luz. A enzima luciferase actua sobre o substrato (luciferina), catalizando a sua oxidação, e, assim, estimulando a emissão da luz.
Esse é, pois, o fenómeno denominado bioluminescência, característico dos vaga-lumes.

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